Harmonia do Samba – 20 anos ao vivo

20 anos de carreira. 13 CDs e 4 DVDs gravados. Músicas que conquistaram público em todo o país. Fãs de diversas regiões do mundo. Premiações inesquecíveis. O Harmonia do Samba é dono de uma história surpreendente que reúne trabalho, força de vontade e qualidade musical. Para o verão 2014 a banda traz novidades: duas novas canções prometem sacudir a estação mais quente do ano daqueles que não dispensam animação.
Video

Harmonia do Samba gravou um DVD em comemoração aos 20 anos da Banda e contou com participações de estrelas da Música Brasileira: Ivete Sangalo, Péricles, Xandy Avião , Solange Almeida e Naldo Benny. Incluídos sucessos como: “Já é Carnaval”, “Paradinha”, “Viola Lú” e entre outros.

Harmonia do Samba

20 anos de carreira. 13 CDs e 4 DVDs gravados. Músicas que conquistaram público em todo o país. Fãs de diversas regiões do mundo. Premiações inesquecíveis. O Harmonia do Samba é dono de uma história surpreendente que reúne trabalho, força de vontade e qualidade musical. Para o verão 2014 a banda traz novidades: duas novas canções prometem sacudir a estação mais quente do ano daqueles que não dispensam animação.

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Banda de Salvador – Bahia
Membros da banda: Xanddy, Roque Cézar, Bimba, Marthins, Luciano, Deco, Kleiton, Boca, Alisson, Jack, Eduane, Marcinho e Durval.

História

Em 1993, Roque Cezar, que residia na “Capelinha de São Caetano”, bairro humilde de Salvador, quando adolescente, pediu à mãe para que lhe desse instrumentos musicais. Na época ele gostava de samba de raiz como Fundo de Quintal, Almir Guineto etc. E os ensaios aconteciam na varanda da sua casa.

O gosto por música foi aumentando, e novos membros incorporados à banda. O maestro Bimba, no contrabaixo ficou a par dos arranjos das músicas além de parte das composições.

Em 1995, o vocalista Xanddy do grupo Gente da Gente assumiu os vocais da banda. O grupo ao longo do tempo compôs músicas valiosas como “Nova Dança”, “Menina Quebra” (como era conhecida), “Vem Neném”, “Elevador”, “Uva” entre outras. A desenvoltura do grupo agradava aos ouvidos, assim como o repertório polivalente e distinto pela sua vivacidade. A banda mesclava de forma quase incessante músicas de outros grupos de sucesso como “Gera Samba” (o atual “É o Tchan”), “Bom Balanço”, “Patrulha do Samba”, além de funks e músicas de sucesso na época não demorando muito para cair na boca do povo. Mas o que mais chamava atenção era a projeção que se poderia fazer a partir da originalidade do vocalista Xanddy, que se mostrava um excelente dançarino, improvisador e comandante da banda de forma a entreter o público.

No meio do show, por exemplo, ele parava na música “Vem Neném” logo na introdução onde colocavam um clima romântico e mandava apagar as luzes do palco. Logo depois começava uma série de gemidos sexuais que se estendiam por um minuto e mais um pouquinho, com a música romântica de fundo. Algo original e que deixava o público feminino delirando e o masculino enraivecido. A performance do vocalista ao rebolar de maneira incomum também chamava bastante atenção que diferentemente dos outros grupos da época em que a maior parte tinha dançarinas (geralmente era uma loira e uma morena), para ensinar ao público às coreografias, o Harmonia do Samba só tinha homens em sua formação e quem dançava e cantava ao mesmo tempo era o Xanddy ensinando as coreografias ao público. Seus bordões também eram atípicos vindo de forma natural e original, nunca antes repetido daquela forma no pagode baiano. No improviso entre palavras e versos, Xanddy gritava “Chora”, “Aaaaaiiiii”, “Fui”, “One, Two, Three” entre outras coisas. E diferentemente, a banda não imitava as outras em suas músicas apesar de se localizar no “pagode baiano”.

Logo no primeiro disco lançado, pela gravadora Abril Music, a ainda arrancou 750 mil cópias vendidas e a banda se tornaria rapidamente um fenômeno nacional. Contava com músicas como “Rebolado”, “Nova Dança”, “Desafio”, Uva, “Meus sentimentos” (um pagode romântico, sucesso irrestrito entre os apaixonados) entre outras músicas de sucesso. Daí em diante, os vocalistas passaram a adotar naturalmente o “estilo de Xanddy” de cantar, lançando sempre que podiam os bordões que lhes conviesse, hoje algo quase “obrigatório” aos cantores de pagode baiano. No segundo CD, ele mandaria o famoso “E demorou para abalar!” antes do refrão da música “Paradinha”, carro-chefe do álbum “O Rodo” foi quando ele “disse ao que veio” ao público. A banda se apresentou no Festival de Verão de Salvador, evento que reúne grandes bandas do momento e artistas mais consagrados, com transmissão da TV “I Bahia” da família do antigo e falecido senador Antônio Carlos Magalhães. O sucesso foi unânime arrancando aplausos do Brasil e elogios de feras como Caetano Veloso por exemplo. Tornando-se assim facilmente uma referência aumentando ainda mais os sucessos da banda. Conhecido também como de “Carla Perez de calça”, principalmente após anunciar namoro com a ex-dançarina do “Tchan” que viria a ser sua futura esposa com quem tem até hoje dois filhos.

No segundo CD, a música “Paradinha” foi também um fenômeno , lançando inclusive um clipe que foi passado pelos programas da época como o “Planeta Xuxa” da rainha dos baixinhos, a maior vendedora de discos do Brasil (ressaltando, do sexo feminino, é claro). A música partiu de uma brincadeira do “Cleiton Paradinha” um membro da banda que fez uma brincadeira dando continuidade nos shows da banda. Ele no meio do show assumia o vocal e cantava: “Eu sou o Cleiton- Eu sou da Bahia – Eu sou o Cleiton e meu swing é do Harmonia…”. Xanddy ainda aproveitou outras brincadeiras como “Joga o Laço” em que ele jogava um laço imaginário para a platéia e puxava, enquanto essa por sua vez, ia em direção ao palco euforicamente. Frequentemente isso dava trabalhos para os seguranças. Essa música no entanto desembocou em uma composição de enorme sucesso da banda, em parceria com Reinaldo do grupo Terra Samba. “Rodo” também foi bastante tocada, assim como “Minha Inha” e “Zueira”, além de “Esmeralda” tema de uma novela com o mesmo nome na emissora de Silvio Santos SBT. Xanddy foi escolhido o melhor cantor do Carnaval de Salvador pelo “Band Folia” no carnaval de Salvador no ano de 2004. Sua voz foi elogiada pelo ex-membro da Tropicália, referência cultural tendo um aporte simbólico para o povo baianopor ter tido membros ilustres na contemporâneidade como Gilberto Gil, Gal Costa, Moraes Moreira e o próprio Caetano que são cantores reconhecidos internacionalmente ganhando diversos prêmios de importância.

Depois a banda emplacou sucessos como “Overdose de Carinho” uma salsa, “Tira a mão do bolso”, “Peneira”, “Destrambelhada”, “Mata papai”, “Ficou de Mal”, “Deslizando”, “Quebra e Samba”, “Batifun”, “Samba Merengue”, “Comando”, “Selo de Qualidade” entre outras. Destaque para a performance musical misturando o samba e o merengue na música “Samba Merengue” de uma forma notável e que se distintiva. Assim como a mistura de salsa e “pagode baiano” (essas nomeclaturas nem sempre descrevem a essência do que quer se tratar como dizia Jaques Lacan).

Lançando seu trio elétrico no Bloco “Meu e Seu” no mesmo ano de lançamento do álbum homonimo, “Meu e Seu” no ano de 2003. Amadurecendo musicalmente e configurando-se assim por diante, numa grande banda de Salvador e o vocalista Xanddy em particular como “O maior cantor de pagode baiano” de todos os tempos aparecido até aquele momento, como bem definiu o diretor da EMI Music, nos bastidores do DVD lançado na Concha Acústica de Salvador. Ao todo são 12 CDs lançados. Valendo ainda lembrar outros projetos como Harmonia Light, no qual a banda ensaiou com sucesso músicas de MPB e outros de cunho romântico, investindo no pagode mais para o público dos apaixonados, além dos famosos Ensaios de Verão(A melhor segunda-feira do mundo) que no ano de 2011 foram eleitos como os melhores ensaios da Bahia, com o Harmonia cantando hits antigos, novos e sucessos de outras bandas, que já contaram com participações especiais como Ivete Sangalo, Saulo Fernandes e Gilberto Gil, entre outros. No entanto, os méritos são da Banda como um todo desde o figurino dos artistas ao vocalista que acaba sendo “garoto propaganda” numa sociedade cuja publicidade precede a essência do indivíduo em si por meio da divulgação e do julgamento.(wikipedia)

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