Noidz com Katia Guerreiro, estranha forma de vida, fado, fado da Amália Rodrigues

Noidz com Katia Guerreiro ao vivo

Uma versão do tema Estranha forma de vida dos Noidz com Kátia Guerreiro.

Noidz com Katia Guerreiro ao vivo

Video publicado a 15/04/2013

Ao vivo em Faro Noidz com Kátia Guerreiro

Alguns dirão “estranha forma de cantar o fado”, Kátia!

Sobre os Noidz
Noidz: os aliens da música portuguesa

“Numa galáxia distante, a 20.000 anos-luz de distância, um planeta desconhecido chegou a um fim abrupto após milhões de anos de evolução. Cinco criaturas alienígenas que sobreviveram miraculosamente à extinção, estão hoje na Terra. Vivem entre nós. Chamam-se a si próprios… Noidz!”.

Assim se apresenta esta banda portuguesa no seu site oficial, onde, num universo de videojogos e ficção científica, pode ouvir-se na íntegra o CD “The Great Escape”.

Mas quem são afinal os Noidz? E o que os torna diferentes?

Comecemos pela resposta à última questão: tudo. Desde logo, a música. Trance Metal Alienígena, de acordo com os próprios. Traduzindo, trata-se da fusão da batida do trance e da electrónica com as guitarradas do metal e do hard rock, incorporando ainda sons característicos do folclore tradicional português, como em “Root Sounds from Earth” ou “O Pastor”, versão bem alternativa ao original dos Madredeus.

Além da inovação teconológica e da inegável criatividade musical, os Noidz apostam no mistério. Cada um dos seus membros assumiu uma identidade alienígena. Zork, Monkka, Dr. Zee, Zdion e Lunattika são os personagens de uma verdadeira peça de ficção científica. Criados em 2006, só no ano passado se tornou pública a verdadeira identidade de Zork, líder e mentor dos Noidz: nada mais, nada menos do que Rodrigo Leal, filho do luso-brasileiro Roberto Leal.

O mistério prolonga-se nos palcos. Mais do que simples concertos, os Noidz oferecem ao público uma experiência quase galáctica, através de uma encenação visual que, em Portugal, só encontra paralelo nos Blasted Mechanism. Escondidos atrás de elaboradas máscaras alienígenas, a banda de trance metal debita doses explosivas de energia num super-palco que inclui uma jaula onde Monkka toca bateria de forma selvagem e alienada, um trono giratório para Zonk, e dez ecrãs de vídeo.

E se no início o seu público era maioritariamente composto por estudantes – foram os primeiros a reconhecer-lhes o potencial, sendo presença assídua nas Queimas das Fitas -, rapidamente se lançaram à conquista do mundo, do YouTube e redes sociais para os palcos do Brasil, Estados Unidos, Canadá, Rússia ou Japão. Em território nacional já levaram a sua Trance Metal Age Tour à Aula Magna, em Lisboa, no passado mês de Fevereiro. Foram, mais uma vez, surpreendentes e arrasadores.

Entretanto, entre mais de 15 mil participantes oriundos de 115 países, foram seleccionados como finalistas na International Songwriting Competition, na categoria instrumental, com o tema “Root Sounds from Earth”. O mundo que se prepare. Os Noidz estão prontos para a invasão… de Portugal para o mundo!
In Revista YVI

www.noidz.net

Videos dos Noidz

Sobre a Kátia Guerreiro

Nasceu a 23 de Fevereiro de 1976 na África do Sul mas a família mudou-se para a ilha de São Miguel era Katia Guerreiro ainda criança. Nesta ilha descobre a sua vocação musical, apaixonando-se pela “Viola da Terra”, um instrumento típico do arquipélago dos Açores, que toca no Rancho Folclórico de Santa Cecília. Para estudar medicina, escolhe Lisboa, onde concilia o estudo com a banda rock, Os Charruas, de que é vocalista.

A sua carreira como fadista tem início em 2000, com a sua presença no concerto de homenagem a Amália Rodrigues, no Coliseu de Lisboa. Público e crítica rendem-se à sua interpretação de Amor de Mel, Amor de Fel e de Barco Negro, considerando-a a melhor fadista da noite.

No ano seguinte, edita FADO MAIOR que chega a Disco de Prata, é nomeado para o Prémio José Afonso e apresenta o Fado à Coreia do Sul, onde entra para o top de vendas. Para NAS MÃOS DO FADO (2003), o seu segundo álbum, Katia Guerreiro selecciona um repertório que privilegia a poesia nacional, destacando-se vultos como Luís de Camões, Florbela Espanca, Ary dos Santos e António Lobo Antunes, voltando a ser nomeada para o Prémio José Afonso.

Fora de Portugal, a carreira de Katia é já reconhecida com o público a aplaudir de pé os seus concertos e a comunicação social a dedicar-lhe atenção especial. Em Portugal, é uma das 30 personalidades distinguidas pelo seu trabalho nas comemorações do 30º aniversário da Revolução de Abril.

O meio artístico internacional também não lhe é indiferente e em 2005 grava um dueto com Martinho da Vila, para o álbum do brasileiro, Brasilatinidade. Ainda nesse ano, grava TUDO OU NADA, onde inclui poemas de Vinicius de Moraes, Sophia de Mello Breyner e António Lobo Antunes, entre outros, e onde é acompanhada ao piano por Bernardo Sassetti, no tema Minha Senhora das Dores. O ano termina com o convite do Ministro da Cultura e Comunicação de França, Mr. Donedieu de Vabres, para participar nos Rencontres Pour l’Europe de la Culture, realizados na Comédie Française, ao lado de personalidades da cultura mundial como Tereza Berganza, Jeanne Moreau, Costa Gavras e Barbara Hendricks. O seu discurso em português fecha com As Rosas/Promessa (Sophia de Mello Breyner), cantado a capella, ilustrando a sua paixão pela identidade cultural de Portugal, o que lhe vale a nomeação, em 2006, para Membro do Parlamento Europeu da Cultura.

Com uma notável carreira internacional, Katia Guerreiro já apresentou o Fado em variados palcos internacionais, sendo considerada uma notável embaixadora da música nacional. Pela excelência deste trabalho recebeu, em Fevereiro de 2006, o Prémio Personalidade Feminina 2005, atribuído pelo público que a elegeu “uma das mais bonitas vozes da actualidade, aliada a uma invulgar capacidade vocal”.

Nos anos seguintes, continuou a gravar poetas nacionais e internacionais, gravou 2 duetos com Ney Matogrosso (incluídos como extra na re-edição de TUDO OU NADA) e gravou A Voz da Poesia, um poema da sua autoria com música de Rui Veloso.

Em FADO e Os FADOS DO FADO (2008 e 2009), foca o repertório no próprio fado, escolhendo temas tradicionais, mas também aqueles cujos temas identifica no fado, considerando-os referência no género.

Em 2010 celebra os seus 10 anos de carreira como fadista e recebe o prémio de Melhor Intérprete, entregue pela Fundação Amália Rodrigues, no âmbito dos Prémios Amália. Após diversos concertos por todo o mundo, o ano termina com dois grandiosos concertos de comemoração realizados no Coliseu de Lisboa e no Teatro Alhambra, em Paris, e com a edição do álbum duplo, 10 ANOS- NAS ASAS DO FADO, onde reúne os melhores momentos da sua discografia e inclui três duetos originais com Simone de Oliveira, Amina Alaoui e Rui Veloso.

Actualmente, Katia Guerreiro continua o seu trabalho de divulgação do Fado, sua paixão e orgulho, junto do público nacional e internacional, estando a preparar a edição do seu primeiro DVD ao vivo, gravado em 2012, no Olympia (Paris), a edição do novo trabalho discográfico e a digressão de 2013 que passará por países como França, Espanha, Rússia, entre outros.

in Facebook oficial Katia Guerreiro

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