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Pedro Abrunhosa ao vivo – Coliseu 2011

Em 2011 no Coliseu, Pedro Abrunhosa ao vivo.
Uma personalidade, um artista de alto nível. Um concerto que marca uma carreira.
Muito mais poeta que cantor. O seu estilo e forma de interpretar as sua canções é único.

Pedro Abrunhosa ao vivo

Pedro Abrunhosa e os Comité Caviar ao vivo.

Pedro Abrunhosa no Coliseu 2011 HD
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Pedro Abrunhosa no Coliseu

Pedro Abrunhosa tem sido um dos mais produtivos artistas nacionais no último ano. Desde que editou o seu mais recente álbum ‘Longe’, disco que está perto de conquistar o Galardão de Dupla Platina, o compositor já deu mais de 100 concertos em Portugal.
Um deles, memorável, foi o apresentado propositadamente para os Coliseus de Lisboa e Porto, em Novembro de 2010.
Para além de todos os sucessos incluídos no álbum Longe, o alinhamento deste concerto passou também pelos grandes clássicos da discografia de Pedro Abrunhosa. Neste concerto, Abrunhosa contou ainda com algumas participações especiais com destaque especial para a subida ao palco de Rui Veloso.
(in fnac)

Pedro Abrunhosa Coliseu 2011 HD

Pedro AbrunhosaOficial website

BIO

Pedro Abrunhosa escolheu desde sempre o caminho mais difícil. A sua história pública não começa com uma banda de garagem mas pelo Conservatório. Não começou por ganhar fama na música ligeira para se aventurar depois em projectos mais ousados. Fez ao contrário: aos 16 anos estudava Análise, Composição e História da Música com Álvaro Salazar e Jorge Peixinho na Escola de Música do Porto e, posteriormente, com Cândido Lima no Conservatório. Por essa altura integrava já o Grupo de Música Contemporânea de Madrid.

Entrou na música pela via erudita. E quando chegou ao jazz era um erudito a tocar jazz. Estudou e tocou com Todd Coolman, Joe Hunt, Wallace Rooney, Gerry Nyewood e Steve Brown. E depois com Adriano Aguiar e Alejandro Erlich Oliva, seus mestres de contrabaixo. Foram os anos do jazz. Participou em seminários internacionais, formou bandas, tocou em orquestras, realizou tournées. Colaborou com grandes figuras como Paul Motion, Bill Frisell, Joe Lovano, David Liebman, Billy Hart. Ensinou contrabaixo na escola do Hot Club de Lisboa, fundou a Escola de Jazz do Porto, a “Cool Jazz Orchestra”, a “Máquina do Som” e, finalmente, os “Bandemónio”, grupo integralmente constituído por alunos seus.

Começava a epopeia do primeiro álbum: “Viagens”, editado em 1994. Um disco de rock cheio de jazz e de vida. Pedro Abrunhosa sempre viajou. Pelos vários continentes da música, tal como pelo mundo, com uma Renault 4L em segunda mão ou à boleia, com uma mochila às costas. Ao contrário de muitos outros, o seu percurso musical foi do mais complexo ao mais simples, rumo à depuração da linguagem, com destino à essência das coisas. Quando chegou ao rock trazia a mochila cheia de História e de rigor. “Viagens”, com a parceria de Maceo Parker, o eterno companheiro de James Brown, atingiu marcas de vendas ate então inéditas em Portugal. E assim prosseguiria com os trabalhos seguintes.

Pedro Abrunhosa comparecia finalmente ao encontro que parecia marcado há muito com as grandes audiências. Tinha algo para lhes dizer, e foi entendido. Esse pacto com as multidões nunca mais foi quebrado. Em 1995 lança o maxi-single “F” e em 1996 o álbum “Tempo”, que vendeu 80 mil exemplares em apenas uma semana. Em 1999 é lançado “Silêncio” e em 2002 “Momento”, o álbum triplo “Palco” em 2003 , “Intimidade”, gravado ao vivo na inauguração da Casa da Música do Porto, em 2005, “Luz” em 2007. Fundador dos BoomStudios em 2005, é partir deste espaço, ‘catedral de silêncio’ como o próprio o designa, que Pedro Abrunhosa centraliza os seus futuros trabalhos aos quais soma a função de editor.

2010 é ano de viragem. Reúne os Comité Caviar, alia-se ao produtor João Bessa e lança os álbuns “Longe”, “Contramão” em 2013 e “Espiritual” em 2019. Em todos Pedro Abrunhosa deixa patente a sua poderosa escrita e neles deixa Canções que se juntam a tantos outros hinos, lendas, adágios a que o Autor nos habituou desde sempre. Durante todo este período são milhares os concertos, recintos cheios, Festivais, salas esgotadas, digressões que o levaram a todo mundo.

Multiplatinado em praticamente todos os discos, Pedro Abrunhosa foi distinguido com todos os prémios nacionais de relevância: três Globos de Ouro, Prémio Bordallo de Imprensa  quatro Prémios Blitz, Medalha de Ouro de Mérito Cultural pela Autarquia da Gaia,  Prémio SPA – Pedro Osório-, quatro prémios Nova Era, Prémio Play Vodafone, Prémio Prestígio Nova Gente, Prémio Melhor Compositor RCL, Prémio Telemóvel de Ouro, Prémio Arco-Iris da Ilga, Rádio Alvor-Melhor Álbum Nacional, Distinção Rotary – Profissional do Ano e muitos outros.

Pedro Abrunhosa, viajante, escritor, homem de palco por excelência é na estrada que se reencontra. Agora não leva a mochila nem vai sozinho. Na bagagem as Canções e, por companhia, o imenso público que arrasta.

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