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Sérgio Godinho ao vivo com Jorge Palma

Sérgio Godinho

Um músico, um poeta, um cantor, um lutador..

Sérgio Godinho ao vivo seja em grandes espaços ou em ambientes mais intimistas tem uma atitude sempre muito atenciosa com o “bem estar” do público. As interpretação nos vários concertos não são “sempre a mesma coisa”.

Sérgio Godinho & Jorge Palma ao vivo

Jorge Palma

Jorge Palma dispensa apresentações. Com mais de 40 anos de carreira é um nome incontornável do panorama musical português. A sua obra contém canções amplamente transversais com temas como “Frágil”, “Deixa-me Rir”, “Dá-me Lume” ou “Encosta-te a mim”, que se tornaram hinos intemporais.

Compositor, poeta, intérprete e exímio pianista, o percurso de vida de Jorge Palma observa-se sempre a par da música. Tendo começado a aprender piano com seis anos de idade, mais tarde, correu a Europa de guitarra em punho tocando nas ruas de cidades como Paris e Copenhaga. Terminou o Curso Superior de Piano em 1990 e editou vários discos de originais, compondo êxitos, somando discos de ouro, tendo atingindo a marca da dupla platina com “Voo Nocturno”. Venceu o prémio José Afonso em 2002, e em 2008 e 2012 foi o vencedor do Globo de Ouro na categoria de melhor intérprete individual. O seu álbum “Com Todo o Respeito” foi ainda galardoado pela Sociedade Portuguesa de Autores com o prémio Pedro Osório.

O período mais recente da vida de Jorge Palma é marcado por um momento de grande actividade no qual se destacam projectos como “Juntos” em que partilha o palco com Sérgio Godinho e ainda a celebração de discos históricos como “Bairro do Amor” e “Só”, tendo este último resultado na edição de “SÓ ao vivo” em 2017.

Desde os anos 70 que esgota salas um pouco por todo o país, desde as mais emblemáticas, até aos palcos mais intimistas, tendo também passado por festivais como o Meo Sudoeste, Super Bock Super Rock, Rock in Rio, Bons Sons, EDP Cool Jazz, entre outros.

Sérgio Godinho ao vivo

Mais sobre Sérgio Godinho

Autor, compositor e intérprete, Sérgio Godinho nasceu em 1945, no Porto. Aos 20 anos saiu do país, por se recusar a participar na Guerra Colonial. Durante o exílio, viveu em Genebra, Paris, Amesterdão, Brasil e Vancouver, tendo neste seu percurso integrado várias bandas.
O seu primeiro LP, Os Sobreviventes, foi gravado em França, em 1971, e contou com a colaboração de músicos franceses e de José Mário Branco, então também radicado em França. Ainda no exílio, Sérgio Godinho gravou o álbum Pré-Histórias. Ambos os discos foram proibidos em Portugal pela censura.
Regressou a Portugal após o 25 de abril de 1974 e tornou-se autor de canções célebres, como Com um Brilhozinho nos Olhos, O Primeiro Dia e É Terça-Feira. Em 1983, editou o álbum Coincidências, com a colaboração de alguns dos mais famosos músicos brasileiros – Chico Buarque de Hollanda, Ivan Lins e Milton Nascimento -, um acontecimento inédito no nosso país. Nos anos que se seguiram, gravou mais três álbuns de originais: Salão de Festas, Na Vida Real e Aos Amores. Este foi um período em que o cantor realizou inúmeros concertos no país e no estrangeiro.
A sua carreira de artista passou então pelo teatro, ao participar na peça Quem pode, pode, de David Mamet, ao lado de José Wilker e de Alexandra Lencastre.
O regresso à música aconteceu em 1990, com o espetáculo retrospetivo Sérgio Godinho, Escritor de Canções, de que resultou um álbum com o mesmo nome.
Artista multifacetado, Sérgio Godinho dedicou-se ao vídeo e ao cinema. Foi autor da série televisiva Luz na Sombra, em 1992, e realizou três curtas-metragens intituladas Ultimactos, produzidos pela RTP e exibidos em 1994. Escreveu a obra infanto-juvenil O Pequeno Livro dos Medos e ilustrou os textos do espetáculo A Queima do Judas.
Voltou à música, em 1993, com o disco Tinta Permanente e com o espetáculo A Face Visível. Em 1995 editou Noites Passadas, um álbum gravado ao vivo em concertos realizados no Teatro S. Luís e no Coliseu de Lisboa. Foi distinguido com o Prémio Carreira Blitz ’95. Em junho de 1997 editou o disco Domingo no Mundo, que conta com a participação de músicos e arranjadores como Kalú, João Aguardela, José Mário Branco, Jorge Constante Pereira, Tomás Pimentel, Manuel Faria e Rádio Macau.
Fruto dos espetáculos ao vivo que tiveram lugar no Teatro Rivoli e no Ritz Clube, surgiu em 1998 o álbum Rivolitz, gravado ao vivo.
Em 2000, chegou às lojas Lupa. O disco mostrou um Sérgio Godinho em grande forma, com produção de Hélder Gonçalves e Nuno Rafael. Os temas “Dancemos No Mundo” e “Bem-vindo Sr. Presidente” tornaram-se êxitos imediatos. Em novembro desse ano, o disco é apresentado ao vivo, em dois espetáculos no CCB (Lisboa) e um no Coliseu do Porto.
O ano de 2001 marcou os 30 anos de carreira deste escritor de canções e ficou marcado pela edição de dois cd’s. Biografias Do Amor, uma coletânea de canções de amor, e Afinidades, uma gravação de um espetáculo em conjunto com os Clã, foram ainda lançados nesse ano.
Em 2003, o cantor recupera diversos temas do seu extenso repertório e convida alguns amigos para, juntamente com ele, protagonizarem novas versões dessas canções. Desse elenco de amigos fizeram parte, entre outros, Camané, Da Weasel, Jorge Palma, Gabriel o Pensador, Lenine, Caetano Veloso, Rui Veloso e Teresa Salgueiro. O trabalho foi intitulado O Irmão Do Meio.
Ao longo da sua carreira tem recebido vários prémios e distinções pelos seus discos, músicas e poesia, como, por exemplo, o Prémio Carreira Blitz’95, dois Prémios da Casa da Imprensa para Melhor Disco Português do Ano por Os Sobreviventes e O Canto da Boca, o Se7e de Ouro para Melhor Cantor Português do Ano também por O Canto da Boca, o Prémio de Teatro Infantil da Secretaria de Estado da Cultura pela peça da sua autoria Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles, e o Prémio José Afonso atribuído pela Câmara Municipal da Amadora pelo disco Tinta Permanente.(infopedia)

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